27 de novembro de 2013

APLICATIVO LULU - Para mulheres darem nota aos homens ;)

Aplicativo para mulheres avalia a performance dos rapazes e causa preocupação no sexo masculino.

Não é de hoje que nos mulheres usamos o termo ‘Clube da Luluzinha’ quando reunimos um grupo de mulheres para tratar de assuntos ‘proibidos’ para homens. Na internet, o que era fofoca inocente materializou-se no ‘Lulu’, aplicativo restrito ao público feminino que julga e atribui notas aos rapazes de forma anônima. A nova ferramenta, febre entre as meninas e dor de cabeça para os homens, levanta discussões sobre invasão de privacidade e pode ter sérias consequências judiciais para quem usa e psicológicas para quem é ‘julgado’.


Seriam elas vingativas? Ou apenas parceiras que desejam "ajudar" as outras "amigas"? Ainda não se sabe ao certo qual é a intenção por trás das avaliações, mas o que é fato é que o aplicativo Lulu, disponível para Android e iOS, está causando burburinho entre as mulheres no Brasil.

Lulu chegou para dar suporte a um tópico sempre presente em banheiros públicos ou salões de beleza: o comportamento masculino. O app que tem como objetivo construir um banco coletivo de notas sobre a performance de amigos, relações trivias ou amores, já fez a cabeça de um milhão de americanas, desde fevereiro e, agora, pode ser baixado gratuitamente em território nacional.

Para a publicitária, Nara Lima, 27 anos, o Lulu possui dois lados. "À primeira vista, achei o aplicativo útil e até divertido. Ter acesso à informações do cara que você acha interessante é ótimo para você se posicionar no momento da paquera. Depois de conhecer um pouco mais, penso que o Lulu expõe bastante a vida das pessoas, podendo criar constrangimentos e até briga entre casais. Afinal de contas, ninguém gosta de ter a vida exposta", afirma. Já a advogada Andressa Cunha, 26 anos, adorou a novidade. "É ótimo porque já ficamos sabendo do histórico do rapaz antes de se envolver", diz.

Nos Estados Unidos, o Lulu já tem mais de 1 milhão de usuárias. No Brasil, prioridade de Alexandra Chong, a expectativa é atingir a mesma meta nos próximos meses. O aplicativo foi fundado no ano passado em Londres, mas só neste mês ganhou relevância no exterior. Em entrevista ao jornal The New York Times, a fundadora disse que a audiência do app cresceu 600% nos últimos seis meses em solo americano.

A ideia do aplicativo — como não podia ser diferente — surgiu durante um jantar entre amigas, com muitos drinks, um dia depois do Dia dos Namorados. "Estávamos compartilhando histórias sobre garotos, relacionamentos e sexo e concluí que toda mulher precisava de um `Guygle`", brincou a empreendedora, num trocadilho que mistura Google, nome do site de buscas, e "guy", que significa "rapaz" ou "cara" em inglês. "Quando você pesquisa esses meninos na web não há informações relevantes como: As mães das meninas costumam gostar dele? Ele é doce?", diz Alexandra. Essa é a função do Lulu — um app que, enfim, trata os homens como objeto.

Como funciona? 

A menina carrega o perfil da “vítima” usando informações do Facebook e responde algumas perguntas. Depois escolhe hashtags de uma lista que, na sua opinião, se aplica a ele. Há hashtags boas e ruins. Como por exemplo, #semmedodeserfofo, #TaradoDoJeitoCerto, #NuncaPassaANoite, #lindotesãobonitoegostosão, #piormassagemdomundo, #bocademel, #caideboca, #bebesemcair, #teamomecomeagora, entre outras.

A partir desses comentários, os algoritimos trabalham, fazendo uma combinação secreta de fatores, para produzir uma nota de 1 a 10. Assim, as outras usuárias escolhem seus parceiros levando em conta a nota e o histórico de comentários que receberam. A menina quer um bonitinho safado? Tem lá. Quer um nerd fiel? Também tem. Ou será melhor pegar um lobo velho mas bom de cama? Consulte o cardápio.

É mais ou menos assim que funciona. E o mais importante é que a rede não está diretamente vinculada a conta do Facebook e todas as usuárias tem seu anonimato garantido. E os rapazes incomodados com a exposição também não estão desprotegidos. Quem deseja retirar o perfil da rede, basta entrar no site oficial do app ou, simplesmente, baixá-lo, já que o sistema identifica o gênero de sua conta, pelo Facebook, e já o apaga.

Notas baixas

O Lulu recebeu mais de 50 mil pedidos de homens que desejam ser avaliados. Aparentemente, muitos acreditam que é melhor uma crítica ruim do que nem ser criticado. Alguns sujeitos recorreram ao Twitter para se vangloriar de suas notas, ou pedir avaliações melhores. Os homens que encontram motivo para reclamar podem se defender usando hashtags azuis ou solicitar que a empresa remova seu perfil.

E você leitora o que acha do aplicativo? Já chegou a testá-lo?

Beijos


2 comentários:

  1. Nooooooooooooooooooossa, é cada novidades que esse pessoal me aparece. rs

    Já estou seguindo seu blog, Sucesso. Beijos http://dictomia.blogspot.com.br/

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  2. Adorei essas novidades amei

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